Reencontrei a alegria Que perdi um dia.
Descobri que estou nesse mundo
Para ser feliz,
E isso é responsabilidade minha.
Devo me amar
Antes de mais nada.
Se estou aqui
É porque Alguém
Muitos planos tem
Para eu realizar,
E a Ele não vou decepcionar.
Não vou mais chorar!
Não vou mais deixar
Que roubem o brilho do meu olhar.
Meu coração
Vou entregar
Para quem me der proteção,
Aconchego, carinho, emoção.
Vou espalhar flores de alegria
E de entusiasmo que contagia.
Vou viver como se hoje
Fosse meu último dia
Neste jardim
Sem fim.
PROCURA-SE UM AMIGO
Ando por essa cidade fria
Sem endereço a seguir, sem sentido.
Sinto a solidão comigo.
A saudade então chega
E eu fico com a sensação
De estar perdida, sem ninguém, sem abrigo.
Há centenas de pessoas na rua,
Mas, de que adianta, se estou só.
Posso andar, correr, chorar,
Que ninguém prá mim vai olhar.
Sinto-me o ser mais solitário e insignificante,
Sou ninguém... Sou nada...
Talvez seja uma pedra na estrada,
No caminho de alguém.
Se tenho colegas, não tenho amigos.
Sou mais um mendigo
Nessa imensidão sem fim
Mendigando amor, carinho, compreensão,
Pedindo que me deem a mão
Para caminhar comigo.
Não quero dinheiro, nem pertences,
Apenas procuro um amigo,
Alguém a quem possa confiar,
Que eu olhe ao meu lado
E veja um par de pegadas
Que não sejam os meus rastros.
Que eu encontre uma palavra doce,
Um ombro companheiro.
Que eu sinta o calor humano
No meio dessa selva de pedras,
Antes que as pedras dessa cidade
Congelem o meu ser,
O meu coração, o meu viver!
AMIGO MEU
Amigo meu,
Deixa-me de recordação o sorriso seu,
Para quando a velhice ou a distância nos separar
Eu possa abrir o álbum da vida e lembrar
Nossa saudável juventude
Bordada pela amizade.
Amigo meu,
Jamais direi adeus
Porque o único adeus existente
É o da morte,
E um amigo nunca morre,
Ele vive eternamente
Presente dentro da gente.
A distância traz saudades,
Mas, nunca esquecimentos.
Esse é o momento
De cultivarmos coisas boas,
Deixando de lado o que é à toa.
Apesar de tudo
Jamais você se distanciou de mim,
Sempre me compreendeu, sim.
Vejo você procurando palavras
Para explicar situações
Que não possuem explicações.
Seu ombro amigo
Esteve à minha disposição
Em todas as minhas lamentações.
Você abriu meus olhos
Quando estavam fechados para a realidade.
Você colocou alegria
Em meu sorriso angustiado.
Ao abrir esse livro bem guardado
Encontrarei um beijo de ternura estampado
Em cada página, em cada lado.
Seu sorriso estará no meio
De um envelope, talvez amarelado.
As dádivas da fé,
As bênçãos da esperança
E a paz do amor
Produzidas pela bonança
Estarão estampadas na página primeira.
O horizonte da vida infinito em nossa alma
Será a página mais verdadeira.
A amizade é o perfume duma vivência.
Essa constante estima será o aroma
CONTINUO
Eu provei o amargo sabor do desemprego
E disseram a mim que tivesse sossego,
Pois, abririam inúmeras vagas.
Obrigado!
Eu senti sede,
Vocês levaram a irrigação
Ao nordeste principalmente,
Pondo um fim à seca
Prá toda aquela gente.
Obrigado!
Eu tive fome,
Vocês reuniram-se mundialmente
Arrecadando recursos, comida,
Para erradicar esse mal
E conservar muitas vidas.
Obrigado!
Eu passei frio,
Houve a campanha do agasalho,
Foi um sucesso como nunca se viu.
Obrigado!
Eu andei preso,
Algumas pessoas rezaram muito
Para que eu conseguisse libertação
Daquela triste prisão.
Obrigado!
Eu fiquei doente,
Vocês agradeceram à Deus
Pela saúde dos seus.
Obrigado!
Eu estive desabrigado,
Alguns pareciam tão piedosos
Tendo Deus sempre ao lado.
Obrigado!
Eu perambulei pela cidade,
Maltrapilho, completamente rasgado,
E vocês preocuparam-se com a moralidade
Por eu andar assim escandaloso
No meio desse decente povo.
Obrigado mais uma vez!
Mas... quero lembrar a vocês...
Eu...
Eu continuo desempregado,
Continuo com sede e faminto,
Doente e passando frio,
Preso num labirinto
Onde a solidão é minha companhia
Dia após dia.
Continuo maltrapilho, sem abrigo,
Com a injustiça morando comigo.
MAMÃE
De todas as riquezas deste imenso todo
Em especial tenho você,
Uma só existente no globo.
São tantos os anos, dias, horas, e...
Nem sempre nossa compreensão vigora.
Eu quero dizer-lhe agora
Mãezinha querida:
Sei que em toda a minha vida
Jamais encontrarei alguém à você semelhante,
Nem ao menos com o mesmo semblante,
Aquele de ternura no olhar,
O sorriso de quem sempre vai perdoar.
Quero que saiba, mamãe...
Um infinito jardim, maravilhosas matas,
Águas cristalinas das cascatas,
Nada seria lindo, nada teria sentido,
Se não tivesse você comigo.
O que quero, mamãe, é apenas
Ter você eternamente perto de mim
E dar-lhe carinho, abrigo,
Amar e entender você cada vez mais,
Mais do que tudo,
Mais do que a eu mesma.
MÃE
Mãe, afinal, é Mãe...
É a mulher que abriu o tempo,
Com paciência gerou e deu a vida.
Esconde em si um sentimento:
Mãe sempre sabe o que é amar.
Não suporta ver o filho chorar.
O tempo nos comove e nos faz calar
Porque, na verdade, a palavra
É muito... muito pouco para explicar.
Plantou-se na escuridão, para a claridade desenhar
Entre as janelas quase sempre fechadas.
A figura de mãe sempre haverá
De ser figura meiga, bonita,
Sendo ela quem for, não importa,
Índia, negra, pobre ou rica.
Naquelas mães mansas que tentam esconder
O tempo áspero, que aguarda nas sombras
E nas esquinas, nos fazendo temer,
Sempre haverá uma lágrima,
Sempre haverá um risco
E sempre haverá esse amor dedicado,
Quer seja ao mundo inteiro mostrado,
Quer seja ao seu íntimo trancado.
Feito existencial de nosso espírito
Para reinventar os rumos do destino,
Mãe só poderia ser criação do Divino.
Não há coisa mais bela
Do que vê-la com o seu pequenino.
Feliz daquele que a tem do seu lado,
Pois, tem o palco de sua vida iluminado.
Porém, quem a perdeu...
Traz alegria em seu rosto,
Mas, o tempo inteiro no coração,
Aos poucos corroendo, a saudade e a solidão.
Mãe nunca foi ilusão...
É um fato real, uma verdade,
A nossa tábua de salvação
Em toda e qualquer idade.
Ninguém melhor do que ela
Para querer a nossa felicidade.
SONHOS E PESADELOS
Sou um coqueiro solitário
Que, com a chegada das estrelas,
Sonha alcançar o céu
E brincar
Com o luar.
Sonhar...
O que é um sonho
Quando não se pode realizar?
É angústia, crueldade,
É acordar ao amanhecer
E sentir seu ideal pulsar forte,
Sem nada conseguir fazer.
Infinitos sonhos vividos
Na esfera adormecida do sono,
Quando queremos despertar?
Sonhos reais, na realidade,
São verdadeiros pesadelos, que
Mesmo estando acordados
Só queremos acordar.
Sonhar é viver.
É viajar gratuitamente
A lugares maravilhosos,
Cortar novos horizontes,
Abraçar amores tão importantes,
Conhecer o desconhecido mundo
Que talvez jamais conheceremos realmente.
Sonhar...
Viver...
Sonhos e realidades,
Duas enormes cidades
Infinitamente distanciadas,
Eternamente separadas,
Porém, em questão de segundos
Poderemos sair e entrar
Alternadamente nesses dois mundos.
Sonhos...
Sonhos meus...
Dormem soltos nas alturas,
Acordam livres a procura
Da paz de espírito.
CANÇÃO MATINAL
A noite é minha irmã.
Acordei no colo da noite
E despertei com a cantiga do sol
Que esperava-me desenhado
No celeste lençol.
Minha visão quebrantada
Percebeu gotas cristalizadas
Caírem naturais e molhadas
Da cerca de arame farpado.
A brisa balança os galhos
Transformando em chuva esparsa
O gotejar do orvalho
Deixado pela madrinha madrugada.
No campo, ouço o cantar da passarada.
Inspiro profundamente a brisa da natureza,
Sentindo-me outra vez acesa.
No alto consigo ver apenas
O pico da colina coroado
Com uma espessa cerração.
Cuidadosamente ao meu lado
Avisto uma andorinha
Voando sozinha.
Percebo desenvolver-se um belo mural...
Testemunho um extraordinário fenômeno:
A aurora boreal.
Tudo se entrelaça...
Tudo permanece, nada passa,
Formando uma canção matinal.
EU QUERIA
Eu queria falar de alegria,
De vento, flores, de poesia.
Eu queria ouvir o canto do pássaro
Ao invés do som mecânico, bateria.
Eu queria falar do amor terno, fraterno,
De tudo o que a vida transforma em eterno.
Eu queria correr, no frio do inverno
Pelas cabanas, choupanas,
Sentar à beira da estrada
E como quem não quer nada,
Contar um monte de piadas
Talvez para eu mesma.
Observar incógnita, admirada,
A lentidão do caracol, da lesma.
Observar o peixe a nadar,
Um bando de andorinhas a voar.
Eu queria ter o dom de ensinar
O quanto é importante perdoar.
Eu queria aos cegos poder mostrar
As lindas cores do arco-íris.
Ao surdo lentamente soletrar
Todas as letras do ABC.
Eu queria ao órfão dizer:
-Eis aí sua querida mãe.
Eu queria aos povos implorar
Que apenas contemplassem o firmamento
Ao invés de diabolicamente inventar
Milhões de espécies de armamentos.
Eu queria que o mais importante
Ainda fossem os sentimentps,
Mas, hoje em dia, é tudo em vão,
De nada mais vale a voz do coração.
Eu queria que os sonhos
Para todos se tornassem realidade,
Que o sol nascesse igual
Para os do campo e da cidade,
Que a vida fosse para o mundo inteiro
Um eterno mar de filicidade.
São tantas as coisas que eu queria dizer
Mas o mundo me sufoca!
MEU LAR
Meu lar
Não é na árvore um ninho
De Pomba-rola, passarinho;
Nem atrás das nuvens,
Lá é a morada das estrelas,
Portanto,
Não é este meu lugar.
Meu lar
Não é minha casa,
Nem a rua onde todos passam,
Nem meu local de trabalho.
Meu lar é meu corpo.
E no dia de minha morte
Apenas estarei de mudança
Para algum lugar
Que sequer tenho desconfiança,
Pois, não sou um corpo
Que possui uma alma boa ou má.
Sou, sim, uma alma
Que ganhou este corpo para morar.
ESBOÇO
Peguei meu caderno de desenhos
E com muito empenho
Você desenhei.
Parei e olhei...
Algo faltava.
Enquanto olhava,
O sol refletiu sobre mim;
Era o que eu precisava.
Recortei os raios solares
E colei ao seu redor.
Em vários lugares
Coloquei mudas de grama
Atapetando a suja lama.
Rabisquei
Um belo mar,
Nele coloquei
Peixes a nadar.
E desenhei
Um imenso pomar
Tendo assim a certeza
Que fome você não vai passar.
Reservei
A chuva calma
Para quando o chão secar.
Também deixei
Guardadas as estrelas e o luar
Para quando a noite chegar.
Projetei várias montanhas
Para protegê-lo
Dos fortes ventos.
Flores eu fiz florescer
Para perfumar
O seu ar.
Levei um pássaro para cantar
E com o seu canto o alegrar;
Ao ver o resultado
Busquei
Uma infinidade de passarinhos.
Esbocei
Um lindo castelinho
E nele entrei
Para não deixar você sozinho.
OS HOMENS SABEM
Os homens sabem...
Que a natureza é a luz da existência
E que desmatamento e poluição
É apagar aos poucos essa luz
Que movimenta as máquinas do coração.
Os homens sabem...
Que as drogas levam a nada,
São apenas desvios na estrada
Que poderão nos derrubar ao precipício.
Os homens sabem...
Que para obter paz na terra
É preciso dizer não à guerra,
Mesmo assim...
Insistem em guerrilhar
Dizendo que é a única solução
Para a paz recuperar.
Os homens sabem...
Que Deus só quer para nós saúde
E que as doenças
Não é Ele quem as põe em nossa presença,
Mas, os homens esquecem tudo
E culpam Deus com tantas ofensas.
Os homens sabem...
Que maldades só causam prisões
E prisões causam isolamento;
Isolamentos por sua vez
Causam depressão e infelicidade.
Os homens sabem...
Que é tão melhor a bondade:
Gera felicidade.
Os homens sabem...
Que o ódio só sabe destruir
E que o amor tende somente a construir.
Os homens sabem...
Que o ódio causa a morte
E o amor gera a vida.
Mas...
De que adianta aos homens
A pura verdade saber,
Se tentam pelo lado oposto vencer???
MEUS TESOUROS
Ouço o cantar do Quero-quero,
O uivar do cachorro,
O barulho de um carro
Subindo o morro
E eu me pergunto:
-Qual é o meu tesouro?
São os meus sentidos
Que valem mais que ouro;
São meus amigos,
Por eles eu morro.
Alguns muito queridos
E de outros eu corro
Por serem tão somente
Cruéis traidores.
O PASSADO
Sob o tempo meio nublado
E a temperatura baixando
Meus pensamentos vou elevando
E assim minha vida passando
Como se fosse o filme na tela.
Meu passado foi uma novela
Com muitos atores,
Muitos amores,
Ilusões,
Previsões
De uma vida melhor.
Hoje esse dia chegou,
Minha vida um pouco melhorou,
E, a passos lentos
Vou preenchendo todos os espaços
Que nela ainda estão vazios.
OUTONO
Escuto o vento
A brincar com as árvores
Em brincadeiras bobas.
-Elas devem sentir dor
Pela perda de suas folhas.
Meus cabelos não param,
Estou despenteada
E também apavorada.
Ouço muitos ruídos:
Folhas secas pelo chão,
Portas que batem...
Será assombração?
Não!
Meu medo é da solidão
E isso tudo é apenas
O outono
Assombrando meu coração.
LOCOMOTIVA DO AMOR
Pelos trilhos da vida
Passa a locomotiva do amor.
Não importa de onde vem
Nem para onde vai,
Basta saber que ela existe
E que cedo ou tarde
Diante de nós vai descarrilhar.
Eu viajei nesse trem...
Você viajou também...
Tantas paisagens passaram
Diante de nossas apostas vistas,
Mas o que realmente marcou
Foi a minha visita
Ao seu grandioso coração.
Não houve decepção,
Experimentei essa emoção
E gostei.
Vibrei
Com o seu jeito,
Sua sinceridade e respeito,
E o convidei
A retribuir minha cortesia,
Que assim, algum dia,
Novamente o visitarei.
AMIGO
A nossa caminhada
É longa e difícil
Mas, quando se tem um amigo
Tudo tem outro sentido.
O dia-a-dia fica mais alegre
Quando ganhamos um sorriso,
Quando alguém nos estende a mão
Nos momentos de solidão.
O ser humano sem amigos
É como o céu sem estrelas,
O mundo sem flores.
Na vida, a gente vive sem dinheiro,
Sem poder, sem sucesso,
Também vive sem amor;
Apenas é impossível viver
Sem um amigo verdadeiro.
Você é uma estrelinha em meu céu,
Uma rosa em meu jardim,
Um pedacinho do meu mundo,
Enfim,
Você é meu grande amigo,
Você faz parte de mim.
EU E A NATUREZA
Quantas e quantas vezes fico parada
Diante do pôr-do-sol, encantada
Com tanta beleza e raridade,
Sem entender as ações violentas da humanidade.
Durante a noite olho para o céu,
Observo, apaixonada, o negro véu
E imagino invisível o mais célebre Artista
Com a lua com hóstia levantada
Na mais imensa capela iluminada
Por milhões de estrelas brilhantes.
Nos meus momentos de tristeza,
Sinto Deus com maior beleza
Através de uma rosa perfumada,
Ou do sorriso ingênuo de uma criança calada.
Nos dias de solidão
A brisa abraça o meu silêncio,
Trazendo paz ao meu coração.
Às vezes, sinto-me frágil, indefesa
Como borboleta pequenina em sua realeza.
Outras vezes, sinto-me forte, altiva,
Feroz como a leoa cheia de vida;
Imperfeita tal árvores que crescem tortas;
Sensível como pétalas de rosas
E violenta tal seus espinhos...
Em águas límpidas sinto-me graciosa
Quando mergulho profundamente
E deixo-me envolver em seu frescor,
Tal como a ave no infinito
A voar com tanto esplendor.
Meu mundo parece pequeno, restrito,
Mas... quem me dera poder dizer
O quanto é bonito.
Rosas, plantinhas silvestres, margaridas,
Tudo enfeita minha vida.
Envolvo-me com o cheiro do mato,
Com a simplicidade do pássaro.
Um sorriso conquista qualquer espaço.
Uma rosa é como um abraço,
Um gesto nobre quando presenteada.
Meu mundo é a natureza...
Sou alguém que descobriu
Na simplicidade da terra
A imensidão de um paraíso.
O POETA
Um poeta
Antes de ser poeta
É um brincalhão.
A gente brinca
Com as palavras
E com o coração.
A mão,
Talvez de fada,
É capaz da criação.
Mas, o coração
Brinca ainda mais com a gente.
E então
Já não se sabe
O que se sente
E a mão, às vezes,
Quando os olhos vêem alguém,
Suam geladas
E o coração
Transforma-se num vulcão.
Pobre poeta, é um trapalhão.
POESIA
Poesia... Te quero
fazendo parte da minha vida,
do meu mundo,
do mundo de todos.
Dos meus amigos para alegrá-los,
e, dos inimigos para mostrar-lhes
como viver é bom,
como viver vale a pena.
Sempre há uma flor
no meio dos escombros, com seu esplendor
para perfumar a sua passagem,
colorir o dia-a-dia,
embelezar com alegria.
A flor é uma forma de poesia.
Poesia... Te procuro
em cada beija-flor que paira no ar,
em cada onda do mar
e na brisa a soprar,
a brincar
com meus cabelos,
com minhas fantasias,
com meus sonhos,
porque poesia
também é sonhar.
Sonhar com um mundo melhor.
Sonhar com o fim da violência,
com a união da humanidade.
Poesia...
É encontrar o lado humano
em cada ser deste planeta.
Quando algo que você sonhar,
em realidade se transformar,
saberá que a poesia
em sua vida vai chegar.
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